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Documentário sobre o Órgão de Tubos Steinmeyer e o Trabalho do Organista Titular Victor Barcellos


Organista Victor Barcellos fala de sua trajetória como músico e apresenta ao público o Órgão Steinmeyer


Resenha


1 - Entrevista com o Músico e Organista Victor Barcellos

2 - Tour: Órgão de Tubos Steinmeyer

3 - Medley: Victor Barcellos


Local: Paróquia Pessoal do Imaculado Coração de N. Sra do Rosário de Fátima - Igreja Principal da Administração da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney


Data: 17 de Agosto de 2022


História do Órgão


O Órgão Steinmeyer instalado nessa igreja é proveniente da Alemanha, doado pela Evangélica Luterana de Karlsruhe (2016). No Brasil só tínhamos um exemplar deste instrumento, instalado na década de 1930 e este é o segundo exemplar. O "construtor", como é dito na linguagem dos organeiros, ou "fabricantes de órgãos", foi Georg Friedrich Steinmeyer, que viveu os seus longos 91 anos. (+9 de abril 2015). Nascido em Oettingen, Baviera, Alemanha, em 1º de março de 1924, foi imediatamente convocado para o exército alemão após a conclusão do ensino médio. Durante a Segunda Guerra Mundial, serviu na infantaria na Iugoslávia, na Frente Russa e na Dinamarca. Após o fim da guerra, ele começou um treinamento formal como construtor de órgãos no negócio de sua família, Steinmeyer Organ Company.


Steinmeyer viajou para os Estados Unidos pela primeira vez em 1950 como parte de um programa patrocinado por organismos daquele país para cooperação técnica com outros governos, sendo aprendiz da Aeolian-Skinner Organ Company. Durante este tempo ele conheceu o organista E. Power Biggs, com quem viajou em 1954 para gravar recitais de órgãos no sul da Alemanha, com o patrocínio da Columbia Records. As viagens de Steinmeyer e Biggs foram documentadas em The Diapason por Anton Warde (“E. Power Biggs in Mozart Country”, julho-outubro de 2006).


Steinmyer, foi membro fundador do Estey Organ Museum, participou do Speakers Bureau do Vermont Humanities Council e da Organ Historical Society. Steinmeyer fez uma aparição pessoal durante a Convenção de Vermont em 2013, onde foi reconhecido publicamente.


O Órgão e as Rubricas Litúrgicas


"Na Constituição sobre a Sagrada Liturgia (S.C.) evidencia-se que "o canto sagrado, intimamente unido com o texto, constitui parte necessária e integrante da Liturgia solene" (n. 112). Isto significa que a música e o canto são mais um embelezamento (até mesmo supérfluo) do culto; com efeito, fazem parte da actuação da Liturgia, aliás, são eles próprios Liturgia." [1]


"Por conseguinte, uma solene música sacra com coro, órgão, orquestra e canto do povo não é um acréscimo que emoldura e torna agradável a Liturgia, mas é um modo importante de participação ativa no evento cultual." [2]


"Desde sempre e com boa razão, o órgão é classificado como o rei dos instrumentos musicais, porque retoma todos os sons da criação e como há pouco foi dito dá ressonância à plenitude dos sentimentos humanos, da alegria à tristeza, do louvor à lamentação. Além disso, como toda a música de qualidade, ao transcender a esfera simplesmente humana, remete para o divino. A grande variedade dos timbres do órgão, do piano até ao fortíssimo arrebatador, faz dele um instrumento superior a todos os outros. Ele é capaz de dar ressonância a todos os aspectos da existência humana. De qualquer modo, as múltiplas possibilidades do órgão recordam-nos a imensidade e a magnificência de Deus." [3]


“O órgão é o instrumento eclesiástico por excelência. A sua nobreza vem do lugar destacado que ocupa, há muitos séculos, nas catedrais e mais igrejas, e de sua função elevada: criar ambiente adequada à solenidade litúrgica que se celebra" [4]


"O Estudo da liturgia, nos proporciona adquirir esse espírito. Só assim teremos gosto pela arte dos sons, e nos sentiremos bem no desenrolar dos nossos ritos sacros. Então, devemos atentar escrupulosamente às prescrições da Sagrada Congregação dos Ritos. É o organista que dá vida e alma ao instrumento. A Santa Igreja faz questão da presença do homem; é a sua fé e piedade que, caso por caso, deve concorrer para a beleza da cerimônia litúrgica" [5]


Assim, "O órgão surge como parte integrante do espaço interior de muitas igrejas, completando-as arquitetônicamente. Nesse sentido, foi objeto de projetos que atentaram a fatores teológicos, simbólicos, arquitetônicos, artísticos em geral e musicais, e que, para a sua realização, exigiram extraordinários esforços de comunidades para a obtenção de meios." [6]


«Na Igreja latina tenha-se em grande estima o órgão de tubos, instrumento musical tradicional, cujo som é capaz de acrescentar um esplendor notável às cerimónias da Igreja e de elevar poderosamente os ânimos para Deus e para as realidades celestes» (SC 120).


O Órgão nas Funções Paroquiais


Siga o trabalho do organista Victor Barcellos pelo Canal Oficial do Youtube da Paróquia do Imaculado Coração de Nossa Sra. do Rosário de Fátima - "Igreja Principal da Administração Apostólica"



Referências:


[1,2,3] - Discurso P. Emérito Bento XV- VIAGEM APOSTÓLICA - MÜNCHEN, ALTÖTTING E REGENSBURG

(9-14 DE SETEMBRO DE 2006)

[4] - Carta Pastoral, D. Jaime de Barros Câmara - 1945

[5] - Revista Sponsa Christi, Vozes, 1947

[7] - Sacrosanctum Concilium 120.

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