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Meditação - Terça Feira Santa




Féria de 1ª Classe – Missa Própria, com comemoração de S. Isidoro, Bispo, Confessor e Doutor – Estação em S. Prisca


Os primeiros Cristãos reuniam-se outrora provavelmente em casa de Santa Prisca, no Monte Aventino (igreja estacionai). Conforme a tradição, era o próprio S. Pedro quem presidia essas reuniões. S. Marcos, o discípulo do primeiro Papa, nos descreve a Paixão de Jesus e fala particularmente da negação de S. Pedro, que assim, humildemente, confessa a sua culpa. A Cruz de Jesus Cristo é para nós motivo de glória (Introito).


Sobre o santo mártir: Natural de Cartagena, na Espanha (560) foi mais tarde, sucessor de S. Leandro (seu irmão mais velho), na Sé episcopal de Sevilha. Por seus escritos que atestam o seu grande saber, foi enumerado entre os Doutores da Igreja.


 

Reflexão


Pautados pelo Evangelho do Senhor, nesta terça-feira santa, O Senhor vai estar à mesa com os seus discípulos e vai anunciar que um dentre eles irá traí-lo. Os discípulos ficam perplexos e começam a se questionar: “Serei eu, Senhor?”


Mas nós queremos hoje, nesta Terça-feira Santa, nos determos num outro personagem: Pedro — e as suas negações. Pedro, no Evangelho da Santa Missa, vai dizer: “Senhor, eu irei para onde tu fores.” E Nosso Senhor vai dizer: “Não, Pedro, tu não podes me seguir agora, mas depois tu me seguirás.”


Jesus está, aqui, já prefigurando também a negação de Pedro, mas ao mesmo tempo confirmando na graça o seu arrependimento. Como não nos lembrarmos de um outro Evangelho, de uma outra passagem bíblica de João, onde o Senhor está pregando e as palavras de Jesus começam a soar duras nos ouvidos do povo. Então, o povo começa a ir embora. E Nosso Senhor chega para Pedro e pergunta: “Quereis também ir embora?


Pedro responde como um bom colérico: “Para onde irei, Senhor? Só Tu tens palavras de vida eterna.” É interessante e acaba que é um pouco engraçado este movimento de Pedro. Pedro tem estes ímpetos no Evangelho, de perguntar, de questionar, de sempre tomar a palavra, de se posicionar. Mas, chegada a hora derradeira, ele nega o Senhor. Ele O trai, assim como Judas.


Poderíamos dizer que aqui existe uma apostasia. Pedro faz uma apostasia porque jura, faz o juramento de que não conhece o Senhor, àquela mulher na multidão que o pergunta se O conhece, se é um dos discípulos. Como pode isto acontecer? Como pode um apóstolo, unido ao Senhor, o negar sobre juramento? A verdade é que isto acontece com Pedro, porque Pedro é orgulhoso e soberbo.


Ele confia em si mesmo. E quando alguém segue este caminho, a consequência é uma só: ele abandona. Ele rejeita. Ele nega. Sobre juramento, ele abandona a fé.


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